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API do registro.br para registro de domínios e alterar DNS sem ser EPP?


redenflu

Sua empresa ofertaria o registro .BR neste cenário?  

26 votos

  1. 1. Sua empresa ofertaria o registro .BR neste cenário?

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1 hora atrás, Thiago Santos disse:

Compartilhando um pouco do sentimento dos demais colegas. Gerenciar domínios .BR é muito complicado. Nunca funciona. Ou é CPF já sendo usado no registro.br, ou o cliente já comprou na Locaweb/Hostgator/QualquerCoisa. Aí perdemos no mínimo algumas horas explicando para o cliente que ele precisa desassociar o domínio dele da empresa tal, associar em outra e ter a conta no registro.br se torna inevitável, além do próprio registro.br se tornar um possível concorrente, afinal é muito mais fácil o cliente gerenciar lá mesmo, do que associar o domínio com outra empresa para que essa empresa gerenciar o resto para ele.

Sem contar a troca de titularidade, que ainda é preciso trabalhar com cartórios e correios em pleno ano da tecnologia. Semana passada troquei de aparelho de telefone, Acreditem, tenho conta em todos os grandes bancos que sempre tornaram o processo de habilitar o banco uma tarefa difícil sendo necessário ir até a agencia. Dessa vez e de outras vezes no ano passado, não precisei, apenas com reconhecimento facial e senhas, habilitei todos os grandes bancos em um novo dispositivo, até mesmo bancos de estado que são sempre atrasados. Mas se seu quiser transferir o meu domínio para outra pessoa, não funciona assim. Lembrando que já tiveram vários casos, até de bancos, sendo transferidos para terceiros passando pelo registro de cartório, que é algo que está com os dias contados.

 

Agora imagine uma pessoa leiga, que não entende de computadores, magine de domínios. Como solicitar para o cliente cópias de documentações, reconhecimento de assinaturas em cartórios. Dizem que é pela segurança, mas na verdade apenas obrigam a passar por um processo 100% manual que ainda pode falhar, muito mais que processo automatizados. Até a conta gov que é talvez a conta mais importante do brasileiro hoje em dia. Nunca tive problemas, cansei de trocar de aparelhos e ela sempre é ativada corretamente, isso que sites e apps do governo são uma porcaria por padrão, já a conta gov, sempre de boas, 2FA funciona muito bem.

Aqui temos mais de 500 extensões de domínios, cada ccTLD tem suas regras particulares, mas no geral, é muito simples registras domínios .RU, .AU, .US e pelo menos 85% deles. Cada um com sua peculiaridade. Mas apenas o .BR é o difícil da ninhada. Não adianta você ter um CPF/CNPJ, você em algum momento vai precisar da interação humana, seja via suporte da empresa de hosting, seja pelo cartório, seja pelo próprio suporte do registro.br.

 

Para o registro .br, tudo é maravilhoso, afinal grandes players de hosting no Brasil tem grana para integrar com o sistema do registro.br corretamente, seja uns melhores outros piores, mas em todos eles é muito mais automatizado. Mas para nós, meros iniciantes, tudo é mais caro e mais complicado. O módulo do WHMCS é um parto de fazer funcionar, vejo muitos colegas que ainda usam PHP 5.6 só por causa desse módulo, e não podem parar de usar pois gerenciar centenas ou milhares de domínios manualmente é inviável. Tenho certeza que muito pequenos hosts pararam de trabalhar nesse ramo, porque o principal domínio do Brasil não integra facilmente, pelo contrário, se torna a pedra que puxa para baixo o próprio negócio.

Veja as estatísticas, o registro.br vende milhares de domínios todos os dias, então em teoria tudo funciona muito bem. Mas ao mesmo tempo, o dobro ou mais de números de CNPJ são abertos, mas eles não querem sites, por falta de conhecimento, ou porque quem entende um mínimo de internet que poderia ajudar esse empreendedor, não quer vender domínio para ele, não é rentável e dá muita dor de cabeça. O empreendedor que compra um domínio, já tem anos de CNPJ, ou abriu um novo apenas para comprar o domínio, mas compra através de grandes players, porque os pequenos não querem vender domínio para ele, afinal, não vale a pena.

Eu já teclei nessa tecla lá no meu inicio, em 2015, de lá pra hoje, nada mudou. Existem novas terminações, existem novas tecnologias, novas ferramentas, mas que funcionam só dentro do registro.br. Quando um cliente novo nosso quer um .BR (nós vendemos .BR através da LogicBoxes), eu dou a dica para ele comprar diretamente no registro.br, porque é assim que eles preferem, sempre foi assim e pelo que vejo sempre será.

É muito legal ir lá nas news e divulgar novas coisas, novos lançamentos e etc... Mas nunca é nada para as pequenas empresas de hosting, nunca é algo para facilitar: o registro, a troca de titularidade, o gerenciamento de DNS ou uma integração decente do WHMCS. Anunciaram a atualização do módulo recentemente, mas eu aposto que ninguém foi lá e validou, porque existe o grande empecilho de ser EPP também, que você precisa ser "validado" para deixar dinheiro parado lá, pro caso de um cliente seu fazer merda e então você arcar com o prejuízo depois. Afinal, vender 100 domínios as vezes podem demorar anos, na HostGator, eles vendem isso em um dia (só de .BR), então eles sim podem integrar maravilhosamente bem, ter um processo definido para quando o cliente já tem um registro na Locaweb poder registrar na Hostgator. Nós não temos esses processos, porque não é interessante. Nós não temos grandes volumes de vendas de .BR poque não temos motivos para vender, quando tivemos interesse foi nos dito: seja EPP, pague 3600 reais, valide seu sistema, faça a integração que tudo vai funcionar muito bem. Então é melhor vender .AU .US e outros, que não precisamos ter que fazer investimento inicial ou ter que usar outro software (que nós mesmos devamos construir do zero) além dos demais para registrar outros domínios, e ainda se obrigar a vendar mais caro que o registro.br, porque 4 reais eu perco só na taxa do boleto e no imposto federal/estadual/municipal.

Sobre o CPF já ter sido usado, isso foi o padrão no passado. Isso mudou para estar sendo usado, então um CPF/CNPJ é removido depois de 90 dias da remoção do domínio que ele teve. Então se está associado, isso é recente. 

Sobre a troca de titularidade, essa está encomendada para mudar. Já há decisão de remover o cartório do processo (ao menos do que formos indicar, pq sempre pode acontecer da pessoa preferir), mas ela passa por um aumento prévio da segurança do ID, que é aonde está o trabalho ativo no momento. Depois vem reabilitação online de ID (deploys sequenciais de métodos), depois cancelamento online(incluindo um pedido de vários anos dos EPP), depois transferência online de titularidade, depois resposta online a procedimentos de denúncia. Mas apesar do que você implica disso ser um caso de uso comum, na realidade é bem pequeno o número de trocas de titularidade. Claro que mesmo sendo incomum, não significa que deva ser uma experiência ruim... mas não acontece na mesma proporção que a necessidade de suporte para seleção do provedor de serviços. 

O módulo WHMCS foi colocado em open-source porque esperávamos contribuição mais ativa da comunidade para manter o código. Isso não tem sido o caso... tanto que se ele no momento está funcionando com versões atuais de PHP e WHMCS, foi graças a uma contribuição da LinkNacional. Aí estamos aproveitando o embalo e tanto corrigindo mais coisas quanto implementando coisas novas. 

Notar que o módulo WHMCS não é e nunca foi suficiente para aprovação na homologação, pq o WHMCS (o gerenciador, não o módulo) não tem todos os recursos cobrados na homologação. E a citação da homologação como "ser verificado" parece desvalorizar um ponto que é fundamental do processo que é capacitação técnica. Tanto é fundamental que é o primeiro item a ser analisado... só depois dele que vem assinatura de contrato (que representa o comprometimento com o cliente), e só então pedimos o depósito. A ordem das coisas reflete a preocupação da empresa, não foi ocasional. 

O gerenciamento de DNS via provedores de serviço, fora não existir uma API padrão para isso, tem um outro problema que é concentrar domínios demais em poucos servidores, o que diminui a resiliência do ecossistema. Por isso inclusive que há limitações propositais nesse serviço via Web, como o TTL. O ideal era ter a maior dispersão possível de servidores DNS autoritativos; diferente dos DNS de delegação do .br que são hiper-distribuídos, esses não são. Hoje até há um caso de uso onde isso é permitido, que é a criação de domínios .br por provedores de serviço usando os servidores {a,b}.auto.dns.br. Isso facilita a que a criação não tenha problemas de falta de autoridade de DNS, mas que depois é requerida como de praxe na mudança de servidores DNS. A versão mais recente do módulo WHMCS inclusive usa isso. 

A integração que você citou com .AU e .US não é direta com os registries, né ? Imagino que se refira usar esses TLDs via LogicBoxes... se você está usando, é pq alguém desenvolveu software tanto para o WHMCS usar esse wholesale registrar, quanto de integração desse wholesale registrar com esses e demais TLDs. Nós vemos utilidade em um ou mais wholesale registrars no mercado, só não existe ainda um local do .br cobrando em Reais. O que um dia disse que seria assim, tanto que escolheu o nome APIREGISTRO, nunca operou, por motivos desconhecidos. 

Eu não sei pq seria um problema vender mais caro que o Registro.br ... se é um cliente que desconhece o Registro.br, não há comparação de preço. Inclusive, as prováveis comparações são com quem opera com prejuízo no 1o. ano e estão sempre na mídia, offline e digital. 

Um ponto da pequena diferença de preço de atacado e varejo é que, diferente do que você alega, não há motivo para preferir a venda direta ou a venda via EPP. O que é economizado em suporte, é gasto em processos judiciais que são infelizmente mais comuns na venda por canais. Pelo contrário, a venda via EPP costuma vir associada a contratação de outros serviços (e-mail, hospedagem), e domínios com utilização tem chance bem maior de renovação do que domínios sem uso/parados/estacionados. Então se existe uma dedicação da empresa a venda via canais (foi o motivo da minha contratação, inclusive), é justamente pq faz sentido. 

 

 

 

 

 

 

 

 

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3 horas atrás, Anger disse:

O mundo é dos sistemas distribuídos. Não tem como negar isso. APIs são distribuídas em uma variedade de sistemas. Não falei em nenhum momento especificamente de TLDs, mas sim no geral. 

Comparar com o TLDs, que são do mesmo ramo do registro.br, é válido... mas daí teriamos que entrar em pauta de diversas coisas que o registro.br também não aplica e os TLDs internacionais aplicam, um exemplo é a privacidade das informações do domínio. A ideia da API é sair na frente, diversificar e ampliar.

No meu ponto de vista, bater muito na tecla em negar uma melhoria óbvia, é a centralização, o que sim, foge do que o mundo (Não limitando-se a TLDs) segue, que é os sistemas distribuídos, que se comunicam.

Quem está no mundo de Hosting, trabalhando diariamente com o cliente leigo, sabe como é complicado o processo de venda e renovação de domínios .br. Acredito que no registro.br tenho uns 400 domínios em nossa gerência. É um caos manual. E nem é pelo lucro! Acredito que a maioria aqui não tem lucro alto com domínios. Não importa se o cliente conhece ou não o registro.br, em grande escala eles desejam centralizar os pagamentos em uma única empresa ou até mesmo precisam de suporte para gerencia de tais registros e informações. O cliente muitas vezes quer fazer a compra completa, domínio + hospedagem. 

Nosso relato e necessidade esta sendo passada aqui no PDH, que acredito ser o canal mais apropriado para discutir um assunto de tamanha importância. Entenda, é um solicitação dos PEQUENOS PLAYERs. Não importa-nos como os grandes players funcionam, é outra realidade. É como discutir a pauta de ter ou não o tipo de razão MEI no Brasil, abrindo possibilidades para o Microempreendedor. O órgão REGISTRO.BR pode avaliar, realizar ou ignorar, isto vai da escolha dele. Entenda que não é nada relacionado as necessidades burocráticas do REGISTRO.BR e sim, uma melhoria para ampliação, uma solicitação do pequeno que deseja ter possibilidades de gerencia diferenciadas, assim como os grandes possuem.

Privacidade de domínio é algo em função da legislação de cada país. A do Brasil proíbe o anonimato, via constituição federal... e não apenas no .br. A gente já avisou tanto outros TLDs quanto revendedores brasileiros que uma hora isso vai dar bode, como já deu o de registros "proxy" para o revendedor que teve escritórios invadidos pela polícia, contas bancárias congeladas pela justiça... isso só não teve ainda um episódio "gatilho" pq muita atividade ilegal hoje prefere mensageiros a sites ou e-mail.

Sua definição de centralização não bate com nenhum dicionário conhecido, então deixo-a para você... que inclusive usa depois centralização em outro sentido, positivo pq é nos revendedores. 

As questões de centralização de pagamentos e de preferência por administração integrada são o motivo da existência da API.  Outros TLDs preferiram integração vertical, então por exemplo o .mx tem uma empresa chamada Akky que vende registros em .mx e .com, hospedagem de sites e e-mail, certificados SSL... o .br prefere acreditar em o mercado oferecer esses serviços. 

O Registro.br não é um órgão... é parte do NIC.br, que é uma entidade civil sem fins lucrativos, empresa privada. Mais sobre as atividades do NIC em: https://nic.br/atividades/

 

 

 

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1 hora atrás, rubensk disse:

Privacidade de domínio é algo em função da legislação de cada país. A do Brasil proíbe o anonimato, via constituição federal... e não apenas no .br. A gente já avisou tanto outros TLDs quanto revendedores brasileiros que uma hora isso vai dar bode, como já deu o de registros "proxy" para o revendedor que teve escritórios invadidos pela polícia, contas bancárias congeladas pela justiça... isso só não teve ainda um episódio "gatilho" pq muita atividade ilegal hoje prefere mensageiros a sites ou e-mail.

Sua definição de centralização não bate com nenhum dicionário conhecido, então deixo-a para você... que inclusive usa depois centralização em outro sentido, positivo pq é nos revendedores. 

As questões de centralização de pagamentos e de preferência por administração integrada são o motivo da existência da API.  Outros TLDs preferiram integração vertical, então por exemplo o .mx tem uma empresa chamada Akky que vende registros em .mx e .com, hospedagem de sites e e-mail, certificados SSL... o .br prefere acreditar em o mercado oferecer esses serviços. 

O Registro.br não é um órgão... é parte do NIC.br, que é uma entidade civil sem fins lucrativos, empresa privada. Mais sobre as atividades do NIC em: https://nic.br/atividades/

 

 

 

Bom.. entende-se, com base em suas respostas que a Registro.br não tem interesse em melhorar neste quesito, ajudando o setor dos pequenos players. Entretanto, não custa nada nós, os pequenos players, tentar, solicitar, mesmo que sem sucesso.

Ajude o fórum! Antes de postar, leiam as regras de postagem aqui.

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23 minutos atrás, Anger disse:

Bom.. entende-se, com base em suas respostas que a Registro.br não tem interesse em melhorar neste quesito, ajudando o setor dos pequenos players. Entretanto, não custa nada nós, os pequenos players, tentar, solicitar, mesmo que sem sucesso.

Não é questão de vontade (citado antes pelo @redenflu, não por você) ou de interesse. Se fosse por interesse, o interesse é de pulverização do mercado... quanto maiores ficam os registrars num TLD, mais a administração desse TLD é pressionada pelo maior ou maiores registrars. Uma das medidas tomadas para não ajudar os grandes a esmagarem os menores é exatamente ter preço idêntico independente de volume, e não tem semana que algum grande registrar não nos peça desconto por volume, pq eles tem desconto por volume em wholesale registrars e em outros TLDs. Por exemplo, um .com na Tucows custa USD 13 mas pode custar até USD 10 se tiver volume. E isso aumenta sempre que um grande concorrente faz uma campanha com prejuízo (ex: .com.br no momento está R$ 26,90 na Locaweb) e eles acham que isso foi um desconto ou comarketing. 

Mas o que ter interesse não muda é nas consequências de fazer o que foi sugerido neste tópico, que eu já citei bastante. Quando se põe tudo na balança, a decisão é a que está em vigor e não tem perspectiva de mudança. O que tem visibilidade de mudança, como a mudança de titularidade, eu em geral posso comentar. 

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@rubensk

Creio que entendi a dificuldade da maioria em geral vou pontuar oque entendo que é um problema hoje.

O investimento inicial eu acho compreensível e condizente até mesmo para um pequeno player, afinal ele vai comprar 100 domínios congelando aquele valor até conseguir vender tudo.
Porem poderia ter um modo dele revender direto da registro assim como diversos outros players fazem na gringa, fornecendo apis simples de integração sem se tornar um registrante e sim um revendedor. 

 

Citar

O grande problema a meu ver é o EPP é muito complicado encontrar profissionais que tenham o conhecimento adequado para desenvolver e manter algum modulo ou integração estável a médio e longo prazo.



Oque eu acho:
A registro BR poderia criar em paralelo uma API em linguagens mais comuns e modernas, afinal vocês entendem muito mais de EPP que qualquer outro host nacional.
Pela familiaridade e experiencia que vocês tem, poderíamos ter essa vertente entre a api EPP oficial e uma api secundaria que seja em alguma linguagem mais familiar (api da api)

Se eliminasse essa pequena barreira de entrada hoje facilmente conseguira se ter um modulo whmcs/isistem/hostmgr ou de qualquer outro crm, este poderia ser mantido por outros desenvolvedores mesmo que não tenham o bendito conhecimento de EPP.
 

Citar

Outro ponto que a meu ver poderia ser derrubado é a questão de um CPF ou CNPJ ficar atrelado a um único provedor. Permitir que um mesmo CPF ou CNPJ possa ser usado em outros provedores, sem a necessidade de ficar trocando o provedor sempre que a pessoa quiser comprar um novo domínios em lugares diferentes. A meu ver, os domínios vão ficar todos centralizados em um único usuário na Registro Br mesmo que estejam em provedores diferentes.
Esse ponto cria uma barreira de entrada em muitos clientes leigos ou que simplesmente terceirizaram o serviço a um desenvolvedor.


As questões de documentação creio que devam ser mantidas as exigências, afinal responsabilidades existem.

Porem os pontos citados são agravantes se compararmos com outros players que fornecem domínios, a dificuldade de revender domínio .com.br é problemática até mesmo para aqueles que lidam com EPP 
ex: resellerclub


 

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2 horas atrás, Otavio disse:

@rubensk

Creio que entendi a dificuldade da maioria em geral vou pontuar oque entendo que é um problema hoje.

O investimento inicial eu acho compreensível e condizente até mesmo para um pequeno player, afinal ele vai comprar 100 domínios congelando aquele valor até conseguir vender tudo.
Porem poderia ter um modo dele revender direto da registro assim como diversos outros players fazem na gringa, fornecendo apis simples de integração sem se tornar um registrante e sim um revendedor. 


 



Oque eu acho:
A registro BR poderia criar em paralelo uma API em linguagens mais comuns e modernas, afinal vocês entendem muito mais de EPP que qualquer outro host nacional.
Pela familiaridade e experiencia que vocês tem, poderíamos ter essa vertente entre a api EPP oficial e uma api secundaria que seja em alguma linguagem mais familiar (api da api)

Se eliminasse essa pequena barreira de entrada hoje facilmente conseguira se ter um modulo whmcs/isistem/hostmgr ou de qualquer outro crm, este poderia ser mantido por outros desenvolvedores mesmo que não tenham o bendito conhecimento de EPP.
 


As questões de documentação creio que devam ser mantidas as exigências, afinal responsabilidades existem.

Porem os pontos citados são agravantes se compararmos com outros players que fornecem domínios, a dificuldade de revender domínio .com.br é problemática até mesmo para aqueles que lidam com EPP 
ex: resellerclub


 

Sobre o depósito de 100 domínios, apesar de você ser tolerante com isso, ficou claro neste tópico que não é o caso geral... e isso é fatorado nas nossas expectativas de demanda. 

Se vende direto do registry não é reseller, é registrar (termo em Inglês, registrador em Português). As possibilidades que existem de vender como reseller são oferecidas por wholesale registrars. Alguns wholesale são por API (ResellerClub, Tucows, Centralnic), alguns por configurar um site com a identidade do reseller (Wild West Domains da GoDaddy), mas não há nenhum aqui do Brasil. 

A idéia de uma API paralela já foi discutida internamente e descartada. Não dá para "deslançar" API e uma vez disponibilizada, mesmo que tenha um uso pífio ela não poderá ser descomissionada. O que já foi considerado, e inclusive sugerimos o @MMHospedagem a considerar fazer assim o módulo dele, foi ter um código intermediário que oferecesse uma API simplificada para integração com gerenciadores e chamasse a API EPP. Inclusive porque apesar de você ter citado linguagem, API não é agnóstica a linguagem, senão não é API... mas interpretando isso como codificação e construção, seriam coisas como JSON e RESTFul. Notar que o XML usado no EPP era a codificação de escolha de quando o protocolo foi instituído... hoje é JSON, mas no futuro pode e deve mudar também. Então esse gap de parecer discrepante da tecnologia "da moda" se repetirá também. 

O conhecimento necessário para codificar módulo não é apenas de EPP, e também de funcionamento do sistema de registro de domínios. A gente já viu pessoal de bancos que usam muito XML em diversos cenários apanharem da implementação. E para ver como XML não é algo alienígena, a interface entre os participantes do Pix (ISO 20022) usa XML... pq é o que já existia como padrão no setor financeiro. Mesmo num sistema lançado em 2020, criado muitos anos depois do EPP. 

E quando se junta tanto o conhecimento de tecnologia de um determinado tipo (não EPP, mas de APIs XML) quanto de regras de negócio da área, o conjunto intersecção fica menor... 

O módulo já existente de WHMCS já resolveu um monte de questões de EPP propriamente dito... tanto por causa da biblioteca de EPP da Centralnic quanto por diversas questões específicas de .br já implementadas. Ainda assim, a atualização por outros desenvolvedores foi muito pequena... então esperar algo diferente para o mesmo cenário não é uma expectativa embasada. 

A LogicBoxes/ResellerClub é um caso curioso. A capacidade deles de gerir conexões EPP é boa (melhor inclusive do que players com mais registros que eles), mas a capacidade deles de atender a especificidades do .br é bem baixa. Enquanto isso, o pessoal da Key-Systems, hoje Centralnic Reseller, implementa tudo muito certinho, só temos um ou outro reparo. Não sei o que levou a esse cenário já que Tucows, Centralnic e LogicBoxes são competidores bem parelhos no geral. 

 

 

 

 

 

 

 

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A ideia da API, como já citado, não é preço. O pequeno não ganha nada com isso. Nós trabalhamos com o cliente leigo, que quer que nós façamos tudo. É a facilidade para o pequeno também gerenciar de formas automáticas muitas ações manuais.

Um exemplo básico.. solicitação de troca DNS, hoje precisamos entrar na conta do Registro.br e realizar a mudança. Muitas vezes a pessoa do qual fará o processo não tem o acesso a conta Registro.br. Se tivesse API, poderia ser feito pelo próprio sistema e até clientes com um pouco de conhecimento, poderia gerenciar pelo próprio sistema.

Até mesmo um API básica de recursos do usuário já resolveria uma grande porcentagem das ações manuais. Se cada domínio tivesse um token de integração, nem que seja para ações básicas de troca de DNS e renovação, já ajudaria.

Mas enfim, minhas mensagens são apenas para passar a "dor" do nosso setor a ti @rubensk por estar dentro da Registro.br.
Tente olhar em algum momento, rapidamente, como algumas ações podem ajudar o pequeno provedor de hosting.

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25 minutos atrás, Anger disse:

A ideia da API, como já citado, não é preço. O pequeno não ganha nada com isso. Nós trabalhamos com o cliente leigo, que quer que nós façamos tudo. É a facilidade para o pequeno também gerenciar de formas automáticas muitas ações manuais.

Um exemplo básico.. solicitação de troca DNS, hoje precisamos entrar na conta do Registro.br e realizar a mudança. Muitas vezes a pessoa do qual fará o processo não tem o acesso a conta Registro.br. Se tivesse API, poderia ser feito pelo próprio sistema e até clientes com um pouco de conhecimento, poderia gerenciar pelo próprio sistema.

Até mesmo um API básica de recursos do usuário já resolveria uma grande porcentagem das ações manuais. Se cada domínio tivesse um token de integração, nem que seja para ações básicas de troca de DNS e renovação, já ajudaria.

Mas enfim, minhas mensagens são apenas para passar a "dor" do nosso setor a ti @rubensk por estar dentro da Registro.br.
Tente olhar em algum momento, rapidamente, como algumas ações podem ajudar o pequeno provedor de hosting.

Como eu citei, para alterações de DNS(servidores ou records) há sim planos de suportar ou DomainConnect ou outra API, mas provavelmente Domain Connect. DomainConnect usa OAuth então não há um token visível mas há ações visíveis de conexão... até é gerado um token em cada realização OAuth bem sucedida, mas isso só fica visível internamente. 

Mas isso não incluiria renovação... aqui entram pontos mais críticos como boletos maliciosos e fluxo financeiro. Mas fluxo financeiro é algo que não dá para descartar no futuro quando houver o "Pix tokenizado" (que é parecido com guardar cartão de crédito no adquirente). O Pix Automático (com liquidação não prioritária, para pagamentos não imediatos) deve vir já no começo de 2024, e o tokenizado é a mesma coisa só que no mesmo canal de liquidação prioritária (o que hoje é usado pelo Pix). 

Foi olhando que ações poderiam ajudar a diminuir concentração entre os canais de venda que vieram coisas como módulo WHMCS, possibilidade de manter os domínios existentes no atual provedor ao fazer seleção de provedor, exclusão dos titulares sem objetos no sistema; e é também desse olhar que podem vir aumento do prazo para remoção com devolução, travamento de seleção de provedor nesse mesmo prazo, cancelamento, transferência de titularidade online e DomainConnect. São coisas que apesar de eventualmente poderem ser alteradas, já tem discussão madura. 

Mas os pontos específicos já mencionados nesta thread já tiveram discussão interna... e mesmo pontos já discutidos, de vez em quando eu cito questionamentos como o desta thread (que eu já mencionei internamente, aliás). Por isso que eu prefiro ser transparente sobre as chances específicas de ações que não estão no roadmap. 

 

 

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Recebo em média 2-4 processos anuais devido a um grande problema na minha opinião "CPF já utilizado". E o pior de tudo que geralmente são clientes querendo entre 40 e 300k de indenização, sempre valores relativamente altos. Na minha opinião o principal problema desse EPP do registro.br

Basicamente o que sempre acontece é não conseguirmos registrar o domínio por causa do CPF atrelado em outro provedor, aí o domínio é registrado em outro local e o cliente fica puto. Mesmo enviando diversos avisos etc...

Inclusive no último processo pedi pra minha advogada colocar o registro.br "junto" no processo, não lembro o termo jurídico para isso.

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Se houvesse a possibilidade de disponibilizar uma solução somente para alteração de DNS diretamente no WHMCS, já resolveria grande parte dos problemas.

Nem precisaria ter a opção de registrar/renovar o domínio automaticamente.

 Hospedagem de Sites, Revenda de Hospedagem, Servidores Virtuais, Registro de Domínios
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