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API do registro.br para registro de domínios e alterar DNS sem ser EPP?


redenflu

Sua empresa ofertaria o registro .BR neste cenário?  

26 votos

  1. 1. Sua empresa ofertaria o registro .BR neste cenário?

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2 horas atrás, Anger disse:

Para isto dar certo poderia ter um contrato firmado de uso da API juntamente ao Registro.br, neste caso, as informações que o @rubensk informa necessárias, serão obrigadas a ser enviada ao Registro.br e que elas de fato são verdadeiras.

Enviar informações pela API é tranquilo, pode se enviar o que quiser.. um ip falso.. um nome falso... agora de quem fica a responsabilidade? Obviamente se tratanto de um órgão como o registro.br a API teria que sim, ter contrato firmado.. deste jeito o integrador fica na obrigação de enviar os dados corretamente. Pode-se, além de tudo, a área de tecnologia do registro.br fazer uma API forte em segurança tendo além do contrato, a segurança do lado do registro.br. Além disto, é muito melhor que possamos se comunicar com o registro.br pela API para automatização. Na minha opinião, eu acho que é uma ótima opção desde que feita corretamente. Infelizmente o registro.br está atrasado nesta questão.. enquanto o mundo é dos sistemas distribuídos o registro.br ainda é muito centralizador neste quesito.

Pq atrasado se os outros TLDs tem exatamente a mesma API, que é um padrão IETF tal como o TCP/IP ? 

Só pequenos ccTLDs ou não tem API ou tem API que não seja EPP. 99.99% dos domínios registrados por brasileiros, não apenas o .br, são registrados em TLDs cuja API é EPP. 

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7 horas atrás, Anger disse:

Para isto dar certo poderia ter um contrato firmado de uso da API juntamente ao Registro.br, neste caso, as informações que o @rubensk informa necessárias, serão obrigadas a ser enviada ao Registro.br e que elas de fato são verdadeiras.

Enviar informações pela API é tranquilo, pode se enviar o que quiser.. um ip falso.. um nome falso... agora de quem fica a responsabilidade? Obviamente se tratanto de um órgão como o registro.br a API teria que sim, ter contrato firmado.. deste jeito o integrador fica na obrigação de enviar os dados corretamente. Pode-se, além de tudo, a área de tecnologia do registro.br fazer uma API forte em segurança tendo além do contrato, a segurança do lado do registro.br. Além disto, é muito melhor que possamos se comunicar com o registro.br pela API para automatização. Na minha opinião, eu acho que é uma ótima opção desde que feita corretamente. Infelizmente o registro.br está atrasado nesta questão.. enquanto o mundo é dos sistemas distribuídos o registro.br ainda é muito centralizador neste quesito.

Só postando links para as documentações dos TLDs que também usam API EPP, tal e qual o .br que tem EPP desde 2006:
https://www.verisign.com/en_US/channel-resources/domain-registry-products/epp-sdks/index.xhtml
(.com, net, .cc) 


https://thenew.org/org-people/work-with-us/step-2/
(.org, .ngo, .ong)

https://centralnicregistry.com/technology

(Listas de TLDs em https://centralnicregistry.com/services/gtlds e https://centralnicregistry.com/services/cctlds )

Identity Digital (https://identity.digital/our-domains/)

Google Registry (https://www.registry.google/for-partners/)

Todos os 1270 gTLDs usam EPP, inclusive todos os lançados de 2012 para cá, ou mesmo os 8 que o Google Registry está lançando esta semana. Dos 340 ccTLDs, os maiores todos usam EPP. .br inclusive. 

Então essa diferença que você alega na questão de sistemas distribuídos não tem base na realidade. 

 

 

 


 

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Já tentei de inúmeras formas ver alguma vantagem em ser integrado ao registro.br e não vejo nenhuma. Tanto que na época que comercializava hospedagem, recomendava a contratação do domínio diretamente com eles. Não existe vantagem comercial ou financeira, pelo menos até hoje não consegui ver nenhuma. 

Principalmente agora após a pandemia que muitos finalmente entenderam que não estar na internet é perder dinheiro, acabaram descobrindo a existência do registro.br e estão fazendo o registro diretamente com eles. 

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43 minutos atrás, Felipe P. disse:

Já tentei de inúmeras formas ver alguma vantagem em ser integrado ao registro.br e não vejo nenhuma. Tanto que na época que comercializava hospedagem, recomendava a contratação do domínio diretamente com eles. Não existe vantagem comercial ou financeira, pelo menos até hoje não consegui ver nenhuma. 

Principalmente agora após a pandemia que muitos finalmente entenderam que não estar na internet é perder dinheiro, acabaram descobrindo a existência do registro.br e estão fazendo o registro diretamente com eles. 

Há duas questões diferentes aqui:

- Se vale a pena vender domínios
- Se em vendendo domínios, vale a pena vender domínios .br.

Quanto a valer a pena vender domínios, vale. Não por causa de qualquer margem que se consiga nisso, pq para ganhar diretamente dinheiro com domínios precisa ter volume muito alto. No Brasil, talvez só Locaweb, UOLHost e HostGator e GoDaddy tenham resultado positivo com registro de domínio. 

Mas... domínio é a "gateway drug" da indústria de hosting. Quem está precisando de hosting e já não tem hosting dificilmente já tem o domínio... em geral não tem nada, nem o domínio. E aí a venda do domínio é a forma de trazer o cliente para dentro e vender produtos com receita que valha a pena. E mesmo que o cliente compre só o domínio, que não é o objetivo, você passa a ter comunicação com o cliente e pode fazer upselling de mais serviços depois. Sem spam, pq ele é cliente... sem custo de adwords, que é bem alto nessa vertical. Por isso inclusive que você vê operações de hosting tendo de propósito prejuízo no registro... essa é a estratégia chamada "loss leader", de perder nesse serviço e ganhar nos demais. 

Agora, caso a decisão seja de vender domínios, vender também domínios .br é básico. 85% dos domínios registrados por brasileiros são .br ... quem vende domínio e não tem .br é como um supermercado sem água e arroz. As pessoas vão comprar isso, depois até podem comprar outras coisas, mas se não tiver o que elas querem, acontece o que varejo chama de "abandono de carrinho". Elas vão para outro lugar. 

Notar que não há no contrato EPP qualquer definição de preço a ser praticado, nem sugerido, nem determinado. Inclusive, não há obrigação nenhuma de cobrar algo... a gente acredita ser por vezes mais prático incluir o domínio em pacotes de serviços e não cobrar especificamente por ele. Não significa que é de graça, pq nada é de graça... mas assim como o "frete grátis", já está no preço. E "domínio grátis" chama a atenção. 

Quanto a todo mundo conhecer o Registro.br, preciso comentar de novo que isso não procede. O Registro.br não é a Rede Globo... pelo contrário, é um conhecimento nichado. Claro que há vídeos ensinando, mas não são do Felipe Neto ou do Brasil Paralelo... são de canais com audiência bem limitada. A maior parte da audiência do site é da área de WHOIS... mas quem quer saber o titular do domínio exemplo.com.br não é público nem para registrar domínio nem para contratar hosting. Ele quer sabe se o site é confiável, quem é o cara que o engabelou num golpe etc. 

Aliás, outro tema na questão de .br é que se repete muito na Internet a afirmação de que se é .br, é confiável. O que se em parte reflete a postura pró-ativa com detecção e resposta a fraudes, provavelmente seja um exagero pq exceto em categorias validadas (ex: gov.br, org.br etc.), não é tão difícil assim registrar um .br. Basta conseguir um CPF/CNPJ válido na Receita que não esteja em uso em outro domínio que se consegue registrar. Mas a percepção existe, e não vender .br só torna quem não vende o produto percebido como confiável, menos confiável. 

 

 

 

 

 

 

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Em outras palavras: o caminho para se tornar um wholesale Registrar de domínios .br existe e é o mesmo que a maioria da TLDs. Só não apareceu uma empresa interessada em sê-lo. Ou melhor, até apareceu: nas empresas que usam LogicBoxes (resellerclub, resell biz, netearth, etc.) normalmente tem a opção de domínios .br.

Porém, me lembro que tem complexidades nessa venda. Li há muito tempo e não sei se ainda são um problema. Tinha algo a ver com a pré-existência de um domínio sob mesmo CPF/CNPJ para o qual se está tentando registrar o novo domínio (o que eu entendo que era estranho, não existe vendor lock-in em nenhum outro TLD no mundo... consigo registrar domínios em diferentes vendors com o mesmo email). Também não vi a lista inteira de opções, só com/net/org.br, se não me falha a memória.

Talvez o registro.br pudesse oferecer um melhor acompanhamento de integração para garantir que esses wholesale registrars ofertem um nível de serviço melhor. O fato de exigir CPF/CNPJ e essa centralização de domínios por nic-handler que é menos flexível que outros TLD, adiciona atrito ao processo de integrar o EPP e, consequentemente, de comprar os domínios.

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38 minutos atrás, Renato Frota disse:

Em outras palavras: o caminho para se tornar um wholesale Registrar de domínios .br existe e é o mesmo que a maioria da TLDs. Só não apareceu uma empresa interessada em sê-lo. Ou melhor, até apareceu: nas empresas que usam LogicBoxes (resellerclub, resell biz, netearth, etc.) normalmente tem a opção de domínios .br.

Porém, me lembro que tem complexidades nessa venda. Li há muito tempo e não sei se ainda são um problema. Tinha algo a ver com a pré-existência de um domínio sob mesmo CPF/CNPJ para o qual se está tentando registrar o novo domínio (o que eu entendo que era estranho, não existe vendor lock-in em nenhum outro TLD no mundo... consigo registrar domínios em diferentes vendors com o mesmo email). Também não vi a lista inteira de opções, só com/net/org.br, se não me falha a memória.

Talvez o registro.br pudesse oferecer um melhor acompanhamento de integração para garantir que esses wholesale registrars ofertem um nível de serviço melhor. O fato de exigir CPF/CNPJ e essa centralização de domínios por nic-handler que é menos flexível que outros TLD, adiciona atrito ao processo de integrar o EPP e, consequentemente, de comprar os domínios.

Há 3 wholesale registrars que eu conheço ofertando .br: Centralnic Reseller (antigo Key-Systems RRP Proxy), a LogicBoxes e a Tucows/OpenSRS. 

Essa complexidade é real, quando se trata de CPF/CNPJ já com domínios, e temos sim acompanhado integradores para que eles melhorem essa integração. Por isso inclusive que já mencionei aqui que a integração da LogicBoxes é bem sub-ótima... já a da Centralnic/Tucows, que é a mesma pq a Tucows repassa as transações para a Centralnic, é bem mais azeitada. 

Sobre não terem todas as opções de .br, é decisão mercadológica deles... na última reunião da ICANN em Março eu comentei novamente com a Tucows sobre isso, sugerindo deles também ofertarem pelo menos as opções que tem tido bom crescimento, como tec.br. A única opção que requer contrato adicional é a emp.br, de resto o mesmo contrato já dá acesso a opções existentes e futuras. 

Na verdade nem é uma centralização absoluta... porque quando se faz escolha de provedor de serviços, pode-se manter os domínios existentes nos provedores de serviços atuais e habilitar apenas o registro de novos domínios. A granularidade de escolha é por domínio, apesar de por default os domínios seguirem o titular. 

O EPP é de Extensible, então todo TLD pode ter extensões... mas não entrando nas extensões (como a que associa domínios a CPF/CNPJ), há outras diferenças em relação a gTLDs como a exigência de resposta autoritativa DNS para completar o registro, e a utilização de Host Attributes e não Host Objects para definir servidores DNS. 

 

 

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38 minutos atrás, Renato Frota disse:

Resumindo: todo um cenário burocrático e com mais especificidades que qualquer outro país impõe, que só atrapalha quem quer fazer certo. Enquanto isso, quem quer fazer errado, vai lá no registro.br, registra o domínio com um CPF qualquer e pau na máquina. 🤷🏻‍♂️

Isso de exigir resposta DNS os principais ccTLDs europeus também fazem. Os mesmos também trabalham com Host Attributes, e os gTLDs recentemente descobriram o problema de se trabalhar com Host Objects (dá problemas como https://cs.stanford.edu/~gakiwate/papers/risky_bizness_imc21.pdf mas não limitado a esses). 

Quem quiser fazer algo errado, vai lá com um CPF qualquer que não tenha domínios... o que impede coisas como um engraçadinho registrar "globolixo.com.br" no CNPJ da TV Globo. Notar que para renovação, todo provedor EPP pode renovar domínios que não tem provedor selecionado... então a transação de renovação só tem restrição entre EPPs (ex: a Hostgator não pode renovar domínios da Locaweb), e do Registro.br não poder renovar um domínio EPP. Mas exatamente para tentar ser o menor empecilho possível que isso não se aplica a renovação de domínios registrados ou mantidos no Registro.br. 

Inclusive, uma teoria que temos para a não existência de um wholesale registrar de .br é exatamente os requisitos serem baixo perto dos requisitos por exemplo do .com/.net. Você precisa pagar USD3.5k não reembolsáveis de application fee pra ICANN... precisa pagar USD 4k por ano para a ICANN... e nada disso vira crédito algum, é puro suco de custo. Há custos de licenciar um plataforma tipo LogicBoxes, o mais fácil, ou desenvolver integração. Assim, o tamanho necessário para ser um registrar de gTLDs é bem maior do que um de .br ... então o mercado alvo de um wholesale registrar aqui é de operações bem pequenas mesmo. 

 

 

 

 

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Em 05/05/2023 em 13:38, rubensk disse:

Pq atrasado se os outros TLDs tem exatamente a mesma API, que é um padrão IETF tal como o TCP/IP ? 

Só pequenos ccTLDs ou não tem API ou tem API que não seja EPP. 99.99% dos domínios registrados por brasileiros, não apenas o .br, são registrados em TLDs cuja API é EPP. 

O mundo é dos sistemas distribuídos. Não tem como negar isso. APIs são distribuídas em uma variedade de sistemas. Não falei em nenhum momento especificamente de TLDs, mas sim no geral. 

Comparar com o TLDs, que são do mesmo ramo do registro.br, é válido... mas daí teriamos que entrar em pauta de diversas coisas que o registro.br também não aplica e os TLDs internacionais aplicam, um exemplo é a privacidade das informações do domínio. A ideia da API é sair na frente, diversificar e ampliar.

No meu ponto de vista, bater muito na tecla em negar uma melhoria óbvia, é a centralização, o que sim, foge do que o mundo (Não limitando-se a TLDs) segue, que é os sistemas distribuídos, que se comunicam.

Quem está no mundo de Hosting, trabalhando diariamente com o cliente leigo, sabe como é complicado o processo de venda e renovação de domínios .br. Acredito que no registro.br tenho uns 400 domínios em nossa gerência. É um caos manual. E nem é pelo lucro! Acredito que a maioria aqui não tem lucro alto com domínios. Não importa se o cliente conhece ou não o registro.br, em grande escala eles desejam centralizar os pagamentos em uma única empresa ou até mesmo precisam de suporte para gerencia de tais registros e informações. O cliente muitas vezes quer fazer a compra completa, domínio + hospedagem. 

Nosso relato e necessidade esta sendo passada aqui no PDH, que acredito ser o canal mais apropriado para discutir um assunto de tamanha importância. Entenda, é um solicitação dos PEQUENOS PLAYERs. Não importa-nos como os grandes players funcionam, é outra realidade. É como discutir a pauta de ter ou não o tipo de razão MEI no Brasil, abrindo possibilidades para o Microempreendedor. O órgão REGISTRO.BR pode avaliar, realizar ou ignorar, isto vai da escolha dele. Entenda que não é nada relacionado as necessidades burocráticas do REGISTRO.BR e sim, uma melhoria para ampliação, uma solicitação do pequeno que deseja ter possibilidades de gerencia diferenciadas, assim como os grandes possuem.

Ajude o fórum! Antes de postar, leiam as regras de postagem aqui.

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Compartilhando um pouco do sentimento dos demais colegas. Gerenciar domínios .BR é muito complicado. Nunca funciona. Ou é CPF já sendo usado no registro.br, ou o cliente já comprou na Locaweb/Hostgator/QualquerCoisa. Aí perdemos no mínimo algumas horas explicando para o cliente que ele precisa desassociar o domínio dele da empresa tal, associar em outra e ter a conta no registro.br se torna inevitável, além do próprio registro.br se tornar um possível concorrente, afinal é muito mais fácil o cliente gerenciar lá mesmo, do que associar o domínio com outra empresa para que essa empresa gerenciar o resto para ele.

Sem contar a troca de titularidade, que ainda é preciso trabalhar com cartórios e correios em pleno ano da tecnologia. Semana passada troquei de aparelho de telefone, Acreditem, tenho conta em todos os grandes bancos que sempre tornaram o processo de habilitar o banco uma tarefa difícil sendo necessário ir até a agencia. Dessa vez e de outras vezes no ano passado, não precisei, apenas com reconhecimento facial e senhas, habilitei todos os grandes bancos em um novo dispositivo, até mesmo bancos de estado que são sempre atrasados. Mas se seu quiser transferir o meu domínio para outra pessoa, não funciona assim. Lembrando que já tiveram vários casos, até de bancos, sendo transferidos para terceiros passando pelo registro de cartório, que é algo que está com os dias contados.

 

Agora imagine uma pessoa leiga, que não entende de computadores, magine de domínios. Como solicitar para o cliente cópias de documentações, reconhecimento de assinaturas em cartórios. Dizem que é pela segurança, mas na verdade apenas obrigam a passar por um processo 100% manual que ainda pode falhar, muito mais que processo automatizados. Até a conta gov que é talvez a conta mais importante do brasileiro hoje em dia. Nunca tive problemas, cansei de trocar de aparelhos e ela sempre é ativada corretamente, isso que sites e apps do governo são uma porcaria por padrão, já a conta gov, sempre de boas, 2FA funciona muito bem.

Aqui temos mais de 500 extensões de domínios, cada ccTLD tem suas regras particulares, mas no geral, é muito simples registras domínios .RU, .AU, .US e pelo menos 85% deles. Cada um com sua peculiaridade. Mas apenas o .BR é o difícil da ninhada. Não adianta você ter um CPF/CNPJ, você em algum momento vai precisar da interação humana, seja via suporte da empresa de hosting, seja pelo cartório, seja pelo próprio suporte do registro.br.

 

Para o registro .br, tudo é maravilhoso, afinal grandes players de hosting no Brasil tem grana para integrar com o sistema do registro.br corretamente, seja uns melhores outros piores, mas em todos eles é muito mais automatizado. Mas para nós, meros iniciantes, tudo é mais caro e mais complicado. O módulo do WHMCS é um parto de fazer funcionar, vejo muitos colegas que ainda usam PHP 5.6 só por causa desse módulo, e não podem parar de usar pois gerenciar centenas ou milhares de domínios manualmente é inviável. Tenho certeza que muito pequenos hosts pararam de trabalhar nesse ramo, porque o principal domínio do Brasil não integra facilmente, pelo contrário, se torna a pedra que puxa para baixo o próprio negócio.

Veja as estatísticas, o registro.br vende milhares de domínios todos os dias, então em teoria tudo funciona muito bem. Mas ao mesmo tempo, o dobro ou mais de números de CNPJ são abertos, mas eles não querem sites, por falta de conhecimento, ou porque quem entende um mínimo de internet que poderia ajudar esse empreendedor, não quer vender domínio para ele, não é rentável e dá muita dor de cabeça. O empreendedor que compra um domínio, já tem anos de CNPJ, ou abriu um novo apenas para comprar o domínio, mas compra através de grandes players, porque os pequenos não querem vender domínio para ele, afinal, não vale a pena.

Eu já teclei nessa tecla lá no meu inicio, em 2015, de lá pra hoje, nada mudou. Existem novas terminações, existem novas tecnologias, novas ferramentas, mas que funcionam só dentro do registro.br. Quando um cliente novo nosso quer um .BR (nós vendemos .BR através da LogicBoxes), eu dou a dica para ele comprar diretamente no registro.br, porque é assim que eles preferem, sempre foi assim e pelo que vejo sempre será.

É muito legal ir lá nas news e divulgar novas coisas, novos lançamentos e etc... Mas nunca é nada para as pequenas empresas de hosting, nunca é algo para facilitar: o registro, a troca de titularidade, o gerenciamento de DNS ou uma integração decente do WHMCS. Anunciaram a atualização do módulo recentemente, mas eu aposto que ninguém foi lá e validou, porque existe o grande empecilho de ser EPP também, que você precisa ser "validado" para deixar dinheiro parado lá, pro caso de um cliente seu fazer merda e então você arcar com o prejuízo depois. Afinal, vender 100 domínios as vezes podem demorar anos, na HostGator, eles vendem isso em um dia (só de .BR), então eles sim podem integrar maravilhosamente bem, ter um processo definido para quando o cliente já tem um registro na Locaweb poder registrar na Hostgator. Nós não temos esses processos, porque não é interessante. Nós não temos grandes volumes de vendas de .BR poque não temos motivos para vender, quando tivemos interesse foi nos dito: seja EPP, pague 3600 reais, valide seu sistema, faça a integração que tudo vai funcionar muito bem. Então é melhor vender .AU .US e outros, que não precisamos ter que fazer investimento inicial ou ter que usar outro software (que nós mesmos devamos construir do zero) além dos demais para registrar outros domínios, e ainda se obrigar a vendar mais caro que o registro.br, porque 4 reais eu perco só na taxa do boleto e no imposto federal/estadual/municipal.

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