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Plano Nacional de Banda Larga no Brasil e Datacenters


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Estou meio sem tempo pra explicar o motivo, mas a minha opinião pessoal é a seguinte:

O Plano Nacional de Banda Larga irá beneficiar provedores em todo o país barateando o custo dos canais de BANDA LARGA (Link dedicado chega ao provedor mais barato, e ele tem obrigação de repassar ao cliente final a um valor pré-estabelecido pelo governo). O benefício que o Governo está dando, é na última milha, levar a banda de grandes centros (São Paulo, Rio de Janeiro, etc.) para todo o resto do Brasil utilizando a rede da Telebrás para trafegar. Mas sinceramente os links de Data Centers que já estão nos grandes centros, não receberão nenhum tipo de benefício com este plano, portanto, os valores não deverão reduzir em função disto, sendo assim não haverá redução drástica em a curto prazo pelo menos em links de Data Centers.

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Li em alguns foruns que esta licença SCM custa em média R$20mil.

Uma licença SCM custa R$ 9.000,00, e mais o custo de uma empresa que irá te prestar consultoria durante o processo, documentos e etc, tudo deve chegar em torno dos R$ 13.000,00 a R$ 14.000,00.

Aí vem os custos mensais: um engenheiro, ou tecnólogo com ênfase em telecomunicações e registro no CREA do seu estado para ser responsável pelas suas bases, que vai te cobrar um valor mensal, normalmente 2 salários mínimos.

Depois que você conseguir, precisa pagar mais para registrar sua base, que será a entrada do link R$ 1650,00 (não lembro o valor exato, mas é mais ou menos isso), e depois mais R$ 650,00 por ano por cada Base para a Anatel.

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Li em alguns foruns que esta licença SCM custa em média R$20mil.

A licença da Anatel custa R$ 9 mil podendo ser paga em 3 parcelas semestrais. Há ainda taxa para registrar a estação onde encontra-se o link e uma espécie da renovaçao anual da mesma.

Para obter a licença é necessário cumprir uma série de exigência, como um projeto bem detalhado e assinado por engenheiro. Por isso o valor final acaba saindo mais caro.

Acredito que o valor final pode ser por R$ 20mil já que alguns escritórios especializados em consultoria chegam a cobrar R$4mil...

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Estou meio sem tempo pra explicar o motivo, mas a minha opinião pessoal é a seguinte:

O Plano Nacional de Banda Larga irá beneficiar provedores em todo o país barateando o custo dos canais de BANDA LARGA (Link dedicado chega ao provedor mais barato, e ele tem obrigação de repassar ao cliente final a um valor pré-estabelecido pelo governo). O benefício que o Governo está dando, é na última milha, levar a banda de grandes centros (São Paulo, Rio de Janeiro, etc.) para todo o resto do Brasil utilizando a rede da Telebrás para trafegar. Mas sinceramente os links de Data Centers que já estão nos grandes centros, não receberão nenhum tipo de benefício com este plano, portanto, os valores não deverão reduzir em função disto, sendo assim não haverá redução drástica em a curto prazo pelo menos em links de Data Centers.

Eu discordo de sua opnião, afinal, não faz sentido todo brasileiro com 512kpbs em casa e o datacenter vendendo servidor com link de 1, 2 mpbs. Isso é uma questão lógica, pois se isso ocorrer vai haver um gargalo geral em todos datacenters brasileiros e aí sim vamos entrar numa crise de Hosting devido aos datacenters estarem operando em velocidade baixa perto dos usuários.

Sem falar ainda da banda larga via energia elétrica que já está aí e também terá incentivo total pelo PNBL. Logo, os datacenters serão talvez os primeiros a se beneficiar do PNBL e não a população.

Ontem eu li esses comentários do tema feito pelo presidente da Global qqr coisa Datacenters.

Abraços

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Eu discordo de sua opnião, afinal, não faz sentido todo brasileiro com 512kpbs em casa e o datacenter vendendo servidor com link de 1, 2 mpbs. Isso é uma questão lógica, pois se isso ocorrer vai haver um gargalo geral em todos datacenters brasileiros e aí sim vamos entrar numa crise de Hosting devido aos datacenters estarem operando em velocidade baixa perto dos usuários.

Sem falar ainda da banda larga via energia elétrica que já está aí e também terá incentivo total pelo PNBL. Logo, os datacenters serão talvez os primeiros a se beneficiar do PNBL e não a população.

Ontem eu li esses comentários do tema feito pelo presidente da Global qqr coisa Datacenters.

Abraços

Creio que está havendo uma pequena confusão aqui.

Datacenter vende infraestrutura. Quem vende banda é carrier (operadora). Numa situação convencional, um datacenter é carrier-neutral (exceto se o dono for uma operadora em si).

Num mercado "emergente" como o Brasil, os datacenters se vêem obrigados a comprar link das operadoras e revender, por algumas razões: a) As operadoras têm políticas de preços pré-históricas para usuários finais e não querem lidar com eles; b) No Brasil não existem "brokers" de conectividade (empresas que são especializadas em comprar links em alta capacidade a menor preço e revender este link em porções menores para usuários finais; c) As operadoras pressionam o datacenter a ter um trânsito mínimo saindo dele, para que possam fazer o investimento de chegar até ele com a fibra ótica (tem custo de obras, política, etc). d) É um negócio lucrativo

Parte do PNBL diz que essa rede governamental terá pontos de peering (ninguém sabe se vão aproveitar as estruturas do PTT BR ou se serão outros lugares). Estimulando o peering, se tem o modelo europeu de banda a quase custo zero: o tráfego vai ser trocado todo gratuitamente nestes pontos (o PTT BR é gratuito também). A diferença, é que os provedores de banda larga que estarão no PNBL estarão mais do que interessados em fazer o offload do tráfego deles de graça com as redes de destino, evitando ao máximo pagar por provedor de trânsito para fazer isso. Já os fornecedores de banda larga atuais não têm este mesmo interesse, porque são as próprias operadoras com backbone se estendendo para fora do país. Ao contrário, como no modelo americano, eles capitalizam em cima do fato de terem o monopólio dos "eyeballs" (dos usuários finais), e vendem isso como se fosse uma mercadoria (olha, tenho X espectadores aqui para vender para sua rede, quer comprar? - igual uma emissora de TV que vende comerciais baseado no indice do IBOPE daquele determinado programa). A Telefónica, por exemplo, só faz peering gratuito se o tráfego for balanceado (i.e., 50% em cada direção) e com mínimo a 6Gbps. Fora destas condições, o peering é pago (mais barato porém que o trânsito deles).

Datacenters (na verdade, redes de conteúdo) vão se beneficiar à medida em que se conectarem aos PTTs e disponibilizarem isso direta ou indiretamente para os usuários finais, baixando o custo da troca de tráfego nacional. Assim, a necessidade de link internacional seria basicamente só para entrada (ao invés de entrada e saída) e em menor quantidade, o que baixaria e muito os custos no geral se a maior parte dos acessos forem nacionais (e aumentaria o custo para acesso internacional). O que veremos em breve, creio, será uma situação intermediária onde passarão a cobrar valores diferentes por link nacional e internacional (como fazem até hoje na Europa), até que os competidores internacionais e as operadoras grandes resolvam entrar no jogo.

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