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Rafael Cresci

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Tudo que Rafael Cresci postou

  1. Não interessava comercialmente ao provedor de conectividade (que era o mesmo de colocation) segurar o ataque por conta do volume.
  2. É um risco bem comum. O padrão americano C13-C14 é bem frouxo e não segura bem tanto do lado da fonte quanto do lado do PDU. Mesmo que a tomada seja a jabuticaba brasileira. o lado do servidor sempre vai ser C13/C14 e fica bambo, a menos que se usem cabos mais modernos e que se vende à parte, que colocam trava nos lados...
  3. Eu trabalhei em uma falecida empresa de hosting portuguesa e tenho contato com outras que ainda existem. O que não falta é história de tuga que deixou o wordpress desatualizado, foi invadido e já estava a se queixar e querer indenização pelas horas de site fora do ar (por culpa própria)...
  4. O ditado certo é: Olho grande não entra na China. Low cost tem seus prós e contras, agora estão experimentando um dos contras. O Rust ter perdido tudo é bem-feito pra nego deixar de ser pão-duro.
  5. Em Portugal e no Brasil isso não cola, se for pra justiça a responsabilidade será sempre solidária com dever de indenização por lucro cessante.
  6. OVH tem um contrato muito claro: é infraestrutura barata no modelo "se vira". Não garantem backups, não garantem dados, e nem tentativa de recuperação dos mesmos, é tudo 100% automatizado. Por conta disso não dão garantia nenhuma além do valor proporcional do que foi pago durante o tempo offline, e uma máquina substituta, se muito. Se pagou 30 euros num servidor dá 1 euro por dia fora do ar. Eles não se responsabilizam por prejuízos e nem lucro cessante e isso nem é de se esperar de um provedor que custa tão barato assim.
  7. Em varias cidades dos EUA também por obrigação legal. Mas funciona em sistema de pre-action; só ativa se o gás não armar ou não resolver. A OVH era considerada até um tempo atrás um grande laboratório de low cost e low maintenance. Mas graças ao approach acadêmico-científico da coisa (muitas das pesquisas e experimentos deles, como o cooling de processadores com água direto no rack - aquele que cagou tudo - foram financiadas com verba da UE para R&D) acabou ganhando dinheuros da União Europeia para criar uma cloud nacional sem dedos americanos e subiu no conceito. O principal concorrente doméstico da OVH já entendeu que não existe milagre e nos 3 últimos anos subiu consideravelmente os preços...
  8. Acho que você já deve ter feito negócio pois estou respondendo uns 6 meses depois, mas globalmente funciona assim: kVA é potência corrigida do equipamento, não é consumo utilizado. Logo não tem nenhum sentido falar em período de consumo. Para contas menores, empresas de colocation vendem por kW (kVA) provisionado, independente se vc use ou não (até pq por lei só pode usar continuamente 80% do disponível no seu circuito/disjuntor). Não se vende energia por consumo (e em tese no Brasil nem pode, pois é exclusividade de compania distribuidora de eletricidade vender por kWh). Você comprou 1.1kW (10A @ 110V) mas só usou 2A? Vai pagar os 10A independentemente, pq eles tem de ter planejamento de quanto vai ser utilizado pra não sobrecarregar a distribuição interna. Para contas maiores, em geral aquelas onde o provedor de colocation não precisa micro-gerenciar o consumo nem os equipamentos end-of-line, aí sim se vende por kWh, geralmente com um mínimo de kWh comprometidos, mas aí é coisa de cargas de 25kW pra cima (depende muito da política do provedor e das características do equipamento de medição daquele site específico). Já vi casos em que o provedor só vendia a consumo se fosse acima de 100kW OU se ocupasse um painel /um par de painéis A+B inteiros de disjuntores, por exemplo.
  9. Acabei de montar meu rack em Londres mas ainda vai demorar uns 2 meses pra ficar tudo operacional do jeito que eu quero (é pro meu lab de DevOps), senão oferecia
  10. O problema eh achar tempo e conciliar com os NDAs posteriores ? por isso que dei uma sumida...
  11. 20 anos se passaram e o mesmo assunto continua ressuscitando ? Hoje em dia o maior perigo nem é faltar energia ou o preço do IP, e sim tomar um DDoS no primeiro dia de funcionamento... ?
  12. Eles passam longe de serem líderes - mas estão trabalhando pra isso na parte de Cloud. Também não vendem abaixo do valor. O preço do cPanel varia conforme a quantidade de licenças que vc tem, ele pode (podia) chegar a US$ 10/servidor se vc tem milhares de licenças... O preço no site do cPanel é igual preço de balcão de hotel, feito pra espantar mesmo e pra você não contratar deles - e pra eles não competirem com os maiores clientes que são os datacenters.
  13. A bem da verdade a venda foi forçada, né... O meu ex-sócio que comprou a minha parte obrigatoriamente era o master-vendedor deles. Quando o patrão dele descobriu que o cara tinha negócios paralelos, obrigou-o a escolher entre um dos dois; e acabou assimilando o meu negócio como um bom Borg ? e a preço de banana. Se eu soubesse o quanto iria valer uma alocação de IPv4 apenas dois anos depois, teria segurado ? ? - assim como meus Bitcoins ?
  14. SYS e Kimsufi não são revendas, mas sim linhas auxiliares da OVH (com menos suporte ainda).
  15. Se pagar minha passagem eu vou! Estou desempregado, viajar pra SP e me hospedar lá é complicado sem fonte de renda ?
  16. Qual tipo de servidor? Se vc não tem acesso KVM dedicado não vai conseguir.
  17. Aquele que você sabe mexer e resolver pepinos Concorrencia, calotes e fornecer suporte Com certeza Aquela que tiver melhores condições para atender seus clientes Não existe tráfego ilimitado Não. A onda do momento é orquestração devops multicloud.
  18. https://www.bloomberg.com/news/features/2018-10-04/the-big-hack-how-china-used-a-tiny-chip-to-infiltrate-america-s-top-companies?utm_source=meio&utm_medium=email
  19. @chuvadenovembro eu tb me afastei devido a um tanto de conflito de interesses aliado a falta de tempo aliado depois a mudança internacional que fiz. O negocio eh q o WHT BR não estava dando o retorno projetado e, quando a empresa que o mantém foi vendida 2x, os novos donos não pensaram duas vezes em limar o projeto.
  20. A UOLHost não começou agora nem tem pouca infraestrutura. Eles compraram a Insite (para desenvolver a revenda deles) e antes tinham comprado a Plugin (para desenvolver a parte de dedicados), e ainda no sul reforçaram com a South Tech (Não sei se compraram ou se é parceria).
  21. No status de nossa infraestrutura nacional, consumidor "de varejo" não serve. Não dá lucro e a margem é pequena, não dá dinheiro, só dor de cabeça e despesa. Você prefere 10 mil sujeitos que pagam R$ 10 cada um gritando no seu ouvido que o site tá fora do ar ou o email tá lento ou que o site tá recebendo DDoS, ou 10 empresas corporativas que pagam 10 mil cada uma em um rack sem que você precise comprar sequer servidor pra hospedar eles, e não enchem o saco porque sabem se virar, ou quando incomodam, é raramente? A Alog SP 1 está quase lotada e a RJ 1 a 75% da capacidade. A Alog SP 2 vai ficar pronta só na virada do ano. Eles podem, porque simplesmente podem, dar o pé na bunda de quem quiser e cobrar o quanto querem. Eles não aceitam clientes de empresa de games (porque tem muito DDoS e afeta os clientes corporativos), por exemplo. Pra quê se preocupar em vender servidor a cem reau e nego ainda chorar desconto de 5-10% ou atrasar duas faturas porque tomou calote dos clientes finais? (infelizmente é a realidade de algumas/muitas eu-presas de hosting, ou de empresas mal-gerenciadas ou mal-calculadas) E não se engane: os preços nos EUA vão aumentar também. A crise fez com que o mercado fosse obrigado a reavaliar a guerra dos preços baixos tanto em dedicados quanto na banda. As empresas de hosting que vendem dedicados baratos só o faziam porque tinham crédito barato e "ilimitado". Depois do final de 2008, o crédito desapareceu, ninguém mais empresta dinheiro ou faz leasing como fazia antigamente. Tem muita empresa quebrando ou sem capital de investimento (algumas até sem capital de giro) para comprar novos equipamentos. Tentou-se resolver isso reduzindo outros custos como banda (que agora está na casa dos US$ 1-2/Mbps mas em breve já é projetado voltar aos US$ 5-10/Mbps) ou energia (acelerando green initiatives e formas alternativas de energia como hidroelétricas ou de vento, e comprando estas novas CPUs da Intel e AMD que são mais eficientes). Agora, os cortes começarão pela não aquisição de parque de máquinas e não renovação do mesmo, aproveitando o que tem de antigo até quando der, pois não tem mais onde fazer cortes. A primeira a rodar nesse esquema foi a Layeredtech. Acabou o capital pra bancar a compra desenfreada de máquinas, resolveram aumentar os preços e chutar todo mundo, para poder liberar as máquinas para o Cloud deles e assim otimizar tudo e vender mais caro ainda.
  22. Não digo nem que seja questão de qualidade. Os caras têm mais de 100 baias só de atendimento para suporte primeiro nível. Uma empresa grande assim e com a quantidade de gente que emprega, tem de estabelecer padrões de atendimento, protocolos, limites do que A ou B podem ou não fazer, responsabilidades, etc; se deixar com que cada atendente ou técnico tenha acesso a tudo, a uniformidade das configurações vai pro cacete e acidentes grandes podem acontecer. O grande problema que advém dessa cultura corporativa (que é obrigatória senão a empresa não sobrevive e graças ao seu tamanho) é que nego adora jogar o pepino/responsabilidade pros outros pra se livrar dele o mais rápido possível, e assim as coisas não são resolvidas a contento. Ou então que as coisas são mais morosas pois precisam entrar e passar pelo "sistema".
  23. O Plesk em PT é exclusividade deles. Eles têm um convênio muito grande com a Parallels (só de Windows que eu lembre deve estar passando dos 45 servidores) e mandaram traduzir, mas forçaram eles a não disponibilizar o arquivo para nenhuma outra empresa de hospedagem (a Parallels normalmente vende os arquivos de linguagem como extras) - até porque foram eles que pagaram por isso e não a Parallels. O único problema é forçarem a politicagem de a Parallels não dar apoio nem ter outra tradução PT-BR "oficial". A tradução "pirata"/comunitária que existe é não-oficial, está sempre desatualizada, e contém muitas inconsistências (fora os analfabetismos) por ter sido traduzida por múltiplas pessoas em épocas diferentes.
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