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STI do TRT/RJ pagará R$ 2,8 milhões em M$ office e deixará BrOffice de lado


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Título original desta noticia é:

STI do TRT/RJ prefere ter um gasto estimado de R$ 2,8 milhões a homologar nova versão do BrOffice

TRT/RJ INSTALA NOVO PACOTE DE APLICATIVOS

O TRT/RJ adquiriu o pacote Microsoft Office 2010 para todos os computadores do Tribunal. O objetivo do investimento é melhorar as condições de trabalho e, consequentemente, a produtividade. A instalação das mais de quatro mil licenças começou nesta semana.

O Microsoft Office reúne programas como processador de texto, planilha de cálculo, banco de dados e apresentação gráfica, além de gerenciador de tarefas, e-mails e contatos.

Até a aquisição do MS Office, o Tribunal utilizava o pacote BrOffice, software livre e gratuito que, apesar de atender às necessidades básicas dos usuários, na prática apresentava limitações, principalmente em relação ao intercâmbio de informações e arquivos com órgãos do Poder Judiciário e instituições públicas que não adotaram o BrOffice como padrão de suíte de automação de escritórios.

“Utilizávamos o antigo pacote de forma que a perda da produtividade não fosse impactante, mas o retrabalho era frequente”, explicou Leonardo Fontes Bollentini, diretor da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI).

O investimento só foi possível após estudo detalhado da STI, que mapeou as dificuldades dos usuários e as incompatibilidades impostas pelo BrOffice.

Leonardo Bolletini ressaltou que a tendência é o aumento da produtividade das áreas judiciárias e administrativas do TRT/RJ. “Muitos tribunais estão tomando a mesma decisão. O MS Office é um padrão mundial. Nossos arquivos serão totalmente compatíveis com TST e TCU, por exemplo, que já utilizam o pacote da Microsoft”.

O diretor da STI informou ainda que o Sistema de Acompanhamento de Processos – SAPWEB continuará utilizando o BrOffice até que haja a integração com os novos aplicativos. Isso porque o SAPWEB foi desenvolvido para trabalhar com a antiga ferramenta, uma vez que a utilização do Microsoft Office era, até então, inviável do ponto de vista jurídico.

Com o novo posicionamento da Administração, a Divisão de Gestão de Sistemas e Portal (DGSP/STI) poderá então avaliar, em conjunto com o Comitê de Monitoramento e Evolução do SAPWEB, possíveis demandas que possam trazer todos os recursos disponíveis na suíte de escritório mais utilizada no mundo para os usuários do referido Sistema.

Assim, além de inúmeros benefícios na rotina diária, a aquisição de licenciamentos do MS Office possibilitará o aprimoramento dos documentos hoje elaborados no SAPWEB.

A instalação das licenças será gradativa, em pequenos grupos de usuários por vez, para que não cause impacto na rede e nos sistemas do Tribunal.

Ao buscar detalhes sobre a licitação chega-se a arquivos PDF gerados em novembro de 2010 pelo BrOffice.org 2.2 — que se sabe estar obsoleto perante a versão 3.2.1, às vésperas versão 3.3 do LibreOffice. Muitos problemas de compatibilidade, principalmente com o Office OpenXML, foram devidamente resolvidos na versão 3 do BrOffice.org.

A questão que fica em aberto é se foi cogitada a homologação de novas versões do BrOffice.org, o que possivelmente não custaria os R$ 2,8 milhões, estimados, na compra de mais de quatro mil licenças do Microsoft Office 2010 — citado nominalmente na licitação, em duas versões — pela Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do TRT/RJ.

Ainda há o custo não estimado das mudanças no SAPWEB. Mudanças desnecessárias caso o BROffice.org 3.2.1/3.3 fosse homologado pela STI.

Outra questão a levantar é que essa iniciativa vai de encontro ao e-PING e cita que o MS Office é um padrão mundial sendo que o único padrão aprovado pela ABNT é o ODF, que é apenas parcialmente suportado pelo produto da Microsoft.

A nota tenta justificar a mudança e o gasto milionário decorrente com a afirmação Muitos tribunais estão tomando a mesma decisão citando o TST e o TCU.

A nota não cita o TRT/RS, TRT/PB e o relatório do TCU recomendando o uso de software livre.

A citação do TST soa mal porque foi publicado no Diário da Justiça nº 87, em 8 de maio de 2008 o seguinte:

fonte: http://broffice.org/trt-rj_prefere_2.8mi_do_que_homologar_broffice

Será que os funcionários utilizamos ferramentas avançadas do M$ office para realmente precisar comprar este pacote?

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Por isso que nos hospitais faltam profissionais, remendos e etc para sarar doentes e feridos, sinceramente isto é o cúmulo do absurdo.

"Brasil, um país de quase todos..."!

2.8 milhões sana um monte de problemas em uma cidade ou mesmo em estado, depende do investimento, MAS, é melhor acomodar-se e ficar com o Easy-to-Use by Click!

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Convenhamos, há uma curva de aprendizado para aprender o Openoffice. Há um trabalho do cacete em converter entre padrões e os documentos acabam saindo todos "cagados". O ODF é padrão da ABNT ou o cacete, mas ninguém usa e só o é porque teve pressão de lobby/ideológica.

A justiça já está atolada e trabalhando no limite, e ainda tem que ficar se preocupando com ziquizira de software por causa de adotar o sho-shin-sho grátis? Será que gastar essa grana em licenças não ajuda a melhorar a produtividade ao usar um software que TODO MUNDO (exceto os idealistas) USA?

(E olha que quem está escrevendo isso é fãzoca de paixão do quase-morto Lotus SmartSuite)

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Convenhamos, há uma curva de aprendizado para aprender o Openoffice. Há um trabalho do cacete em converter entre padrões e os documentos acabam saindo todos "cagados". O ODF é padrão da ABNT ou o cacete, mas ninguém usa e só o é porque teve pressão de lobby/ideológica.

A justiça já está atolada e trabalhando no limite, e ainda tem que ficar se preocupando com ziquizira de software por causa de adotar o sho-shin-sho grátis? Será que gastar essa grana em licenças não ajuda a melhorar a produtividade ao usar um software que TODO MUNDO (exceto os idealistas) USA?

(E olha que quem está escrevendo isso é fãzoca de paixão do quase-morto Lotus SmartSuite)

Realmente o que você escreveu tem lógica, e das boas. Utilizar algo fora do padrão atrapalha demais a vida, ainda mais em um lugar (justiça) onde por natureza a coisa anda devagar, procurar acabar com os gargalos ajuda muito.

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Não obstante, imagine a seguinte historinha, que aparentemente não tem nada de surreal na Terra do Faz de Conta:

Doutor Juiz de Direito, tentando usar o laptop dele para redigir a sentença. "Mas que m* de c* de programa é esse, não quero e não vou usar isso, vou usar o Word mesmo. Quem foi o idiota que inventou esta p* de usar esta b* de programa, tá de s* comigo, e ainda tenho 200 processos pra fechar hoje!". Aí ele manda para a secretária/assistente para revisão e publicação, que é "forçada" a usar o Openoffice por decisão da TI do tribunal ou de uma lei idiota feita por legisladores mais incapazes no assunto ainda (vai dizer que o Sarney ou o Mão Santa entendem de informática?). Nem adianta pedir para o chefe - o Dr. Juiz, que é Deus na terra, converter ou salvar em RTF/ODF/PQP porque ele não vai, "ela que se vire". E depois o próprio meritíssimo vai fazer lobby com o presidente do tribunal (que é outro juiz, que está assumindo um cargo rotativo) para deixar de adotar esse treco em prol de algo "mais humano" e "menos complicado de usar".

Sacou?

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Já eu, tenho extrema dificuldade de utilizar o wordpad e pacote office da M$ porque eu não consegui me entender com aquele menu deles.

E de fato o broffice, salva em diversos formatos, formula do calc são as mesmas do excel.

Acho que o exemplo do Ip faz sentido, mas ai a culpa não é do software que ao meu ver é bem simples de usar, seria do tiozinho que agora diz que os processos não podem ser feitos porque ele bateu o olho no programa, viu que era diferente e usou isso como desculpa p/ não trablhar hahahah

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