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Ações Do Facebook Estreiam Na Bolsa E Sobem 12% Na Abertura


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Ações do Facebook estreiam na bolsa e

sobem 12% na abertura

Minutos após a abertura, ações eram vendidas a US$ 43.

Companhia foi avaliada em US$ 104 bilhões.

Do G1, com agências internacionais

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As ações do Facebook estrearam nesta sexta-feira (18) na Nasdaq, bolsa de valores de empresas de tecnologia em Nova York, operando em alta. Às 12h35 (horário de Brasília), apenas minutos após a abertura dos negócios, os papéis, negociados com o símbolo FB, subiam 12%, a US$ 43 --o valor previsto inicialmente era de US$ 38.

Houve um atraso de pouco mais de 30 minutos para o início das vendas dos papéis. Logo após a abertura, a companhia já era avaliada em US$ 117,82 bilhões. Por volta das 12h50, os papeis estavam sendo vendidos a US$ 38,12, uma alta de 0,31% em relação ao valor inicial da ação.

Enquanto o Facebook subia, outras empresas de internet tiveram quedas neste início de tarde. Por volta das 12h40, o LinkedIn caia 2,6%; o Groupon, 6%; o Pandora, 5% e o Yelp, 3,2%, segundo informações do "Wall Street Journal".

Abertura

Na abertura dos negócios, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, postou em sua página na rede social: "Mark Zuckerberg listou uma empresa na NASDAQ. — com Chris Cox e outras 4 pessoas".

Na oferta inicial de ações – que não ocorre em pregão – as ações foram vendidas a US$ 38. Com este valor por ação, a companhia foi avaliada em US$ 104 bilhões e pode levantar pouco mais de US$ 16 bilhões no processo de oferta pública inicial (IPO, em inglês) - o maior já arrecadado por uma empresa de internet nos Estados Unidos.

O Facebook apresentou seus documentos para realizar o IPO ao órgão regulador dos mercados norte-americano no início de fevereiro. A faixa de preço inicial de ações estimada pela companhia foi de US$ 28 a US$ 35, mas o valor acabou aumentando para uma faixa de US$ 34 a US$ 38 e estabelecido no número mais alto. Nesta semana, a empresa também anunciou que oferecerá 25% a mais de ações do que havia previsto.

Durante o período, Mark Zuckerberg, o fundador e CEO da empresa, também teve que responder a críticas envolvendo a aquisição do Instagram, por US$ 1 bilhão, e da startup Glancee. O executivo foi criticado por, segundo o "Wall Street Journal", ter negociado a aquisição do Instagram por conta própria e avisado o conselho da companhia da movimentação apenas no dia 8 de abril --a compra foi divulgada na imprensa no dia 9 de abril.

Entre as instituições envolvidas na oferta do Facebook estão Morgan Stanley, JP Morgan, Goldman Sachs, Bank of America, Barclays e Allen & Co. O banco de investimentos brasileiro Itaú BBA também está entre os coordenadores da oferta pública inicial do Facebook.

Entenda o que é um IPO

IPO (sigla em inglês para oferta pública inicial, que equivale à abertura de capital de uma empresa) é o primeiro lançamento de ações de uma empresa para o público. Por meio do IPO, é oferecida uma “fatia” da empresa a novos investidores, que passarão a ser sócios dela. Para a empresa, o objetivo é captar novos recursos.

Nessa oferta inicial, as ações são vendidas aos investidores por um preço fixado pela empresa, que é determinado por uma série de fatores, entre eles o tamanho da procura, a expectativa de lucros etc. A partir do IPO, as ações passam a ser negociadas em bolsa de valores.

Abertura do capital

“O Facebook ficou muito tempo com poucas atualizações. A Timeline mudou bastante a experiência de uso, mas acho que ainda há muito a ser feito”, diz Rafael Lamardo, professode Tecnologia da Informação da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

O site "foi construído para realizar uma missão social: tornar o mundo mais aberto e conectado", diz Zuckerberg em cartaentregue junto com a documentação para estrear na bolsa.

Mas Lamardo entende que o IPO pode fazer a rede social virar refém de processos ligados ao mercado de ações e aos acionistas. “Há um controle excessivo com as empresas que atuam na bolsa. Isso faz com que esta empresa foque apenas em recursos que trazem retorno [financeiro] para os usuários”, explica.

“Até agora, o Facebook teve liberdade para criar recursos que tornaram a plataforma melhor e muitas coisas não renderam dinheiro. Mas isso fez com que a rede social estivesse muito a frente dos concorrentes. Ter acionistas olhando as ações do Facebook de perto pode ser um problema neste sentido”.

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Jogos e apps

A rede social deve atingir o primeiro bilhão de usuários em agosto deste ano. Mas os dados de crescimento dão sinais de que pode haver uma desaceleração. Nos últimos 3 meses de 2011, o total mensal de usuários ativos do Facebook cresceu 5,6%, contra 10,5% no mesmo período de 2010. Segundo o site Socialbakers, nesse período houve leve queda nos Estados Unidos, líder em usuários, com cerca de 156 milhões.

Da receita, 86% vieram de publicidade e 12%, da parceria com a Zynga, que faz jogos para a rede social, como o Farmville e o Cityville. Os jogos são grátis, mas, quem quiser, paga por "vantagens" especiais. O Facebook também está tentando diversificar, de olho em serviços como o de notícias, bate-papo por vídeo e aplicativos móveis, citados no documento entregue para a abertura de capital. "Pretendemos crescer nossa base de usuários continuando com ações de marketing e melhorando nossos produtos, incluindo apps, para tornar o Facebook mais acessível e útil", diz o texto.

"Para que investidores paguem o preço deste negócio, eles vão ter que ser extremamente confiantes de que o Facebook será capaz de desenvolver novos canais de receita significantes", avaliou Ryan Jacob, da Jacob Funds, também à Reuters. "As oportunidades para eles são quase infindáveis se eles entregarem isso", acrescentou.

Brasil na mira

O Brasil é citado no documento que o Facebook entregou para a abertura de capital logo na parte em que a empresa explica sua estratégia para crescer. O primeiro item é expandir a comunidade de usuários no mundo, "incluindo mercados pouco explorados e grandes como Brasil, Alemanha, Índia, Japão, Rússia e Coreia do Sul".

Em 2011, a rede social cresceu 192% no Brasil, e passou o Orkut em número de usuários, segundo pesquisas do Ibope e da comScore, que registrou 36,1 milhões de visitas para o site vindas do país em dezembro passado. Emergente também no Facebook, o país é o 4º no ranking de usuários da rede social no mundo, perdendo só para os EUA, Índia e Indonésia, diz o Socialbakers.

Os futuros milionários

Até agora, o Facebook rendeu uma fortuna estimada em US$ 17,5 bilhões a Zuckerberg. Aos 27 anos ele está em 52º lugar na lista dos mais ricos da revista "Forbes", que o aponta como o 9º entre os 70 mais poderosos do mundo, atrás somente de estadistas, do Papa Bento XVI, do presidente do Banco Central americano, Ben Bernanke, e do fundador da Microsoft, Bill Gates.

Zuckerberg propos reduzir seu salário de US$ 500 mil para US$ 1 em 2013, mas continuará a ser compensado com o rendimento de suas ações da companhia, que seriam cerca de 28%.

História

O Facebook foi fundado em fevereiro de 2004 nos dormitórios dos alunos na Universidade de Harvard por Mark Zuckerberg, Chris Hughes, Dustin Moskovitz e o brasileiro Eduardo Saverin que, de acordo com o livro "O Efeito Facebook", ainda possuiria 5% da empresa após disputa judicial. Já no meio de 2004, a rede social recebeu sua primeira rodada de investimentos, feita por Thiel, no valor de US$ 500 mil. O nome inicial do site era Thefacebook.

Atualmente a empresa tem sua sede em Menlo Park, na Califórnia, e 3.200 funcionários.

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O Facebook cresceu muito desde que "nasceu" e pode apostar, as ações vão subir mais ainda.

A primeira vez que vi o Facebook pensei: "Puxa que interface simples. O que este site pode oferecer?". Agora porém............ Continuo com a mesma opinião!!! :D

Não há bem nem mal que dure para sempre. Um dia tudo acaba.

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O Facebook cresceu muito desde que "nasceu" e pode apostar, as ações vão subir mais ainda.

Mas tudo que sobe, desce.

O Facebook (assim como outros sites do gênero) não tem valor nenhum. Estes valores exorbitantes se devem unicamente aos usuários.

Mas a internet é uma coisa dinâmica, daqui a algum tempo vai surgir outro site ou rede social modinha, os usuários migrarão e o Facebook irá cair.

E não será a primeira, nem a última vez que isso ocorre.

Quem se lembra do MySpace?

Em 2005 valia 580 milhões de dólares (mais de 1 bilhão de reais atualmente) e estava em plena ascensão. Em Abril de 2011 foi vendido por 35 milhões de dólares. Hoje em dia, nem isso vale.

Isso tudo porque o MySpace perdeu seus usuários (muitos até pro próprio Facebook). E quando os usuários se vão meu amigo, é game over.

Quem investir no Facebook pode ter algum lucro nos próximos 2 ou 3 anos, mas é muito improvável que isso se dê a longo prazo.

Quem está lucrando mesmo nessa é o Sr. Zuckerberg e quem já era acionista. :)

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Nossa.. quantos "oráculos" por aqui..

Saberiam me dizer, por que o Google ainda reina nas buscas? O Bing bem que tenta mas tá complicado..

O fato é que: não é a concorrência que quebra a sua empresa, é você mesmo.

Não existem "modinhas" e etc.. se não é integrável, não se recicla e etc.. vai pra vala mesmo.. igual demais empresas de outros ramos, só que em uma velocidade muito maior.

E "realmente" não tem valor algum.. só os dados e informações do comportamento de 901 milhões de usuários (e crescendo), mais uns "trocos" de receita... é...

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Nossa.. quantos "oráculos" por aqui..

Saberiam me dizer, por que o Google ainda reina nas buscas? O Bing bem que tenta mas tá complicado..

O fato é que: não é a concorrência que quebra a sua empresa, é você mesmo.

Não existem "modinhas" e etc.. se não é integrável, não se recicla e etc.. vai pra vala mesmo.. igual demais empresas de outros ramos, só que em uma velocidade muito maior.

E "realmente" não tem valor algum.. só os dados e informações do comportamento de 901 milhões de usuários (e crescendo), mais uns "trocos" de receita... é...

Penso a mesma coisa. Da forma com que colocaram acima parece que VAI baixar, independente do que ocorrer.

O segredo é inovar e diversificar. E as pessoas pensam que as milhares e milhares de páginas de empresas, anúncios e jogos não colaboram para a receita do FB? Imagine quanto uma empresa multinacional não paga por dia em seus anúncios que aparecem nos lados das páginas.

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Rodrigo,

Exato companheiro.. além dos anúncios, imagine quanto vale saber o que o consumir quer, compra, compartilha e etc. Hoje, o que vale são os DADOS.

Uma listagem de e-mail (válida e que se preste), ultrapassa fácil os R$ 100.000. Se isso é para E-MAIL, imagine com informações mais precisas como o comportamento, o que gosta e o que não gosta.

Hoje, é difícil calcular quanto vale uma empresa apenas pelo faturamento.. tem empresas pequenas que tem softwares magníficos que acabam valorizando muito. No caso o Facebook, tem os dados que qualquer empresa GLOBAL quer. Para uma micro-empresa ou "eupresa" não vai interessar mesmo.

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Saberiam me dizer, por que o Google ainda reina nas buscas? O Bing bem que tenta mas tá complicado..

O Google reina nas buscas porque é útil, tem um algoritmo incrível (embora ainda esteja longe da "perfeição") e porque a concorrência sempre foi fraca.

O Bing (antigo MSN), além de todos os defeitos que sempre teve, nunca foi o principal produto da Microsoft.

A Microsoft sempre foi uma empresa de software (Windows, Office, e afins) que tinha um buscador, entre tantos outros produtos.

O Google sempre foi um buscador, que passou a ter outros produtos.

Notou a diferença?

O fato é que: não é a concorrência que quebra a sua empresa, é você mesmo.

Não existem "modinhas" e etc.. se não é integrável, não se recicla e etc.. vai pra vala mesmo.. igual demais empresas de outros ramos, só que em uma velocidade muito maior.

Concordo em termos com a primeira afirmação, mas discordo da segunda. Tudo tem o seu ciclo. Nada é eterno.

Mesmo com toda a integração e novidades que possam ser implementadas, se um dia aparecer outro site melhor as pessoas migrarão. As pessoas querem sempre o novo, e há modinha sim.

E "realmente" não tem valor algum.. só os dados e informações do comportamento de 901 milhões de usuários (e crescendo), mais uns "trocos" de receita... é...

Como eu havia dito: o valor está nos usuários.

Penso a mesma coisa. Da forma com que colocaram acima parece que VAI baixar, independente do que ocorrer.

Não que isso seja garantido, o Facebook pode nos surpreender. Porém se eles não diversificarem os produtos/serviços assim como o Google fez, possivelmente em pouco tempo a situação será outra.

O segredo é inovar e diversificar. E as pessoas pensam que as milhares e milhares de páginas de empresas, anúncios e jogos não colaboram para a receita do FB? Imagine quanto uma empresa multinacional não paga por dia em seus anúncios que aparecem nos lados das páginas.

Exatamente, o segredo será diversificar e inovar. Vamos ver como eles vão se sair nos próximos anos.

E novamente: as empresas pagam milhões pelos anúncios pois o site está na "crista da onda" e tem 900 milhões de usuários.

Se os usuários um dia se forem, acaba tudo. :P

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O Google reina nas buscas porque é útil, tem um algoritmo incrível (embora ainda esteja longe da "perfeição") e porque a concorrência sempre foi fraca.

O Bing (antigo MSN), além de todos os defeitos que sempre teve, nunca foi o principal produto da Microsoft.

A Microsoft sempre foi uma empresa de software (Windows, Office, e afins) que tinha um buscador, entre tantos outros produtos.

O Google sempre foi um buscador, que passou a ter outros produtos.

Exato, existem N buscadores que sempre foram buscadores e não conseguiram chegar lá. O Bing foi um exemplo dentre os milhares... veja o Yahoo!, não se modernizou, rodou.

Assim como buscador do Google, o Facebook também sempre foi rede social e está sempre lançando novidades, atualizações e correções.

E faz tão bem, que nem o Google+ consegue chegar perto.. Tá, 170 milhões de usuários é uma estimativa de usuários, mas a maioria são inativos que criaram conta em outro serviço do Google e nem sequer usam o +.

Concordo com a primeira afirmação, mas discordo da segunda. Tudo tem o seu ciclo. Nada é eterno.

Mesmo com toda a integração e novidades que possam ser implementadas, se um dia aparecer outro site melhor as pessoas migrarão. As pessoas querem sempre o novo, e há modinha sim.

Ok, essa é a sua opinião. Se um serviço é sempre bem prestado, atualizado e modernizado, não tem por que acabar. Não existe ciclo que "acabe" com a excelência. E tenta mudar radicalmente a busca do Google para algo novo.. o usuário não vai gostar. Lembra do novo Orkut? A maioria queria voltar para o antigo rs..

E não chamaria de modinha e sim "gosto do povo".. o Google+ ainda não caiu nas graças dos usuários por alguma deficiência ou aquele Plus (que irônia) que falta..

Não que isso seja garantido, o Facebook pode nos surpreender. Porém se eles não diversificarem os produtos/serviços assim como o Google fez, possivelmente em pouco tempo a situação será outra.

Aí que está o X da questão.. o Google vive lançando produtos, fechando outros.. vide Wave, Labs e etc. A única coisa que dá dinheiro mesmo é o Adwords.

Agora estão com um projeto (Glass) e que na primeira apresentação, se mostrou um fiasco diante do vídeo que divulgaram. Sem mencionar o YouTube, que não dá lucro ou se dá, abaixo da média. Existem várias matérias em portais de respeito que fazem algumas análises.

Eu acho assim.. se torne especialista de UMA coisa e seja o melhor. Na minha opinião, Google deve continuar o ótimo buscador que é e o Facebook a ótima rede social.

A ideia de oferecer mais produtos é boa, aproveitamos a carteira de clientes/usuários e "vendemos" mais um produto.. isso no meio corporativo, é fantástico.. mas não vem se mostrando um ótimo negócio para o Google.

E outra grande questão é que eles não querem faturar 10mi ou 100mi com um novo produto, querem 1bi, 2bi e por aí vai. Se fatura 10mi, não tem vida longa no portfólio deles.

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