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O apagão & 2012


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Eu acho que algumas pessoas talvez estivessem aguardando que eu escrevesse uma ou outra palavra sobre o apagão.  Em vez disso, vou fazer minhas considerações sobre assuntos que estão indiretamente relacionados a ele.

O apagão

Entretanto, para os mais interessados em posts diretamente relacionados a hospedagem, quero falar do blackout que tomou conta do sul esta semana. Moro em São Luís - MA, onde a única coisa que parou de funcionar foi meu roteador, que queimou. Mas consigo imaginar a aflição de quem passou por este sufoco.

 

Seja lá qual tenha sido a causa, o blackout expôs a fragilidade de data centers e empresas e ocasionou várias demandas:

Backup

Eu li que a procura por backup aumentou em 300% depois do dia 10 de novembro. Sem falar nas empresas que realmente precisaram usar o sistema de backup para repor dados perdidos ou corrompidos. Como o problema não foi diretamente causado pela empresa, não sei como ficou a tarifação deste tipo de serviço.

Autonomia

Como os data centers alardeiam até um zilhão de horas de autonomia em casos de falta de energia, a procura aumentou. Quem tinha empresa pequena, média ou grande e armazenava os próprios dados localmente, mesmo que em uma rede segura, passou a considerar a hipótese de contratar data center para segurança dos dados e manutenção do acesso contínuo a eles.

Tudo nas nuvens

Com toda essa expeculação sobre segurança de dados, manutenção de serviços mesmo em meio de uma crise, a computação em nuvem parece agora mais simpática a quem antes torcia o nariz para o fato de ter seus dados dispersados na rede.

E agora?

Bom, muitos de nós não sentimos nada em nossos hosts porque nosso data fica lá fora. Mas, o momento agora é de pensar em prevenção.

2012

Desde que engravidei do primeiro filho, eu não assisto mais filmes apocalípticos ou qualquer um onde seja necessário serrar algum membro do seu corpo para atender um telefone. Mas por insistência e desconto, acabei indo ao cinema, onde gastei 2 horas e meia vendo John Cusack (agindo como se fosse Tom Cruise em Mentira Misssão Impossível).

 

E o filme chega na mesma semana em que ocorre esse maldito apagão. E o planeta está ficando mais quente. E a água tá acabando. As abelhas estão sumindo. Ao sair do filme comento com meu marido:

 

Eu: Eu fico angustiada com isso. A gente construiu uma sociedade tão complexa, baseada em dinheiro, serviços, mão-de-obra, mas se aparece um vulcão aqui e um tsunami, orkut e twitter virão altamente desnecessários - A Internet já era - meu serviço de hospedagem terá sido um esforço em vão. No final, a gente só  pode contar mesmo com a força bruta.

 

(Eu fico muito filosófica ao final dos filmes)

 

Ele: Mas, o Google não.

 

Eu: Ué? Por que não?

 

Ele: Por que antes do tsunami vir, alguém me avisa no Twitter e eu vou no Google e digito "construir barco a prova de tsunami", e me salvo, oras!

 

Eu: E é capaz de ainda ter o doodle (aquele logotipo do google especial para cada feriado) com a ondinha levando as pessoas...

 

Eu ri.

 

Bom fim de semana. Sem apagão ou tsunami.

'Cause he's my best friend, he's my pal. He's my homeboy, my rotten soldier. He's my sweet cheese. My good-time boy.

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