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Vender hospedagem a R$1,99 é possível?


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  • Administração

Você já deve ter visto por aí muitas empresas de hospedagem com o preço muito, muito baixo mesmo. Isso deve te fazer pensar: como eles fazem isso? Isso gera algum lucro? A resposta, em geral, é: não. As empresas que conseguem sobreviver vendendo hospedagem a um preço tão baixo são aquelas que já estão estabelecidas no mercado há tempo suficiente. A única explicação plausível para isso é o volume de vendas. Com o aumento de clientes, o lucro por conta aumenta e assim você pode cobrar menos. Os iniciantes, seja de revenda ou vps, têm um custo inicial por cliente mais alto. Junte-se a isso os custos de marketing, gerenciamento, etc. Neste caso, entrar no mercado com preços baixos é um desafio, a não ser que você tenha calculado adequadamente os seus recursos financeiros para cobrir os outros custos. É necessário fazer muitas contas antes de estabelecer a sua estrutura de preços.

Não imite

A pior coisa que você  pode fazer é copiar os preços da concorrência, principalmente se eles cobram muito pouco por altos recursos. Não é uma estratégia eficaz porque o meio mais seguro de saber quanto cobrar é saber quanto aquilo lhe custa. E o pior é que a empresa pode nem ser uma concorrente direta, pois pode ter um público diferente. É bom saber quanto os outros (do seu mesmo nicho) estão cobrando, mas em um mercado tão variado como o de hospedagem, você há de ver que a variação de preços é absurda. Encontra-se hospedagem de R$ 1,99 a 59,99 pelo mesmo plano. Não se engane achando que preço baixo vai atrair clientes. Se seu site e serviço não passam confiança e qualidade, ninguém vai querer hospedar com você, mesmo a um centavo.

As margens

E como criar preços atraentes e ainda assim lucrativos? O primeiro passo é pegar uma calculadora, ou o excel/calc. Identifique todos os seus custos: revenda/vps/servidor, tarifas de meios de pagamento, serviços e outras coisas. Depois, determine seus planos. E agora, divida para descobrir os seus custos. Por exemplo: Custos: Revenda de 100GB (R$100,00) + outros custos (R$50,00) = R$150,00 Suponhamos que meu plano é de 1GB e eu tenho 10 clientes. Então, meu custo por GB é R$1,00; meu custo por cliente é: R$150 / 10 clientes = R$15,00. Neste caso, fica inviável vender qualquer plano por menos de R$15,00 se você tiver 10 clientes. Se tiver 100 contas, então o custo baixa para R$1,50.

Não esqueça dos lucros

De posse dos número acima, é hora de saber o quanto você pode lucrar. Lucro é tudo que sobra depois de cobertos os custos do seu negócio. É importante porque ele define o ritmo de crescimento da sua empresa. Depois de determinar despesas fixas e variáveis, adicione uma margem de lucro em cima do seu custo. Vai variar de acordo com a média de preço do mercado, procure saber o quanto os outros estão cobrando para saber.

Altos e baixos

Já falamos aqui das estratégias de preço, então vamos mencionar novamente a importância dos aspectos psicológicos do mesmo. Cobrar muito pouco, pode estimular as vendas, ou seja, ganha-se menos por conta para conseguir volume. Cobrar mais significa uma maior renda por conta com menos volume. Vamos assumir que o seu objetivo seja 10 mil reais por mês. Fazendo as contas, com seu plano de 5 reais, é necessário conseguir 2.000 contas para conseguir o valor desejado. Entretanto, isso é possível com apenas 500 contas se você vender planos de 20 reais. Claro que os exemplos acima são extremos e longe da realidade (pelo menos da minha), e dependendo dos seus planos, você pode cobrar tão alto ou baixo quanto queira. Contudo, é o mercado de hospedagem que determina a demanda pelos planos e planos muito caros podem espantar clientes informados.

O preço e a sua imagem

O valor dos seus preços diz muito sobre os seus serviços para os seus clientes. Muito baixo? Alguns clientes acham que seu serviço é bom demais para ver verdade, ou há alguma pegadinha, ou sua qualidade não é lá essas coisas. E se o preço é muito alto, simplesmente não há vendas. Lembre-se que os clientes ainda tem a noção de que tem o que merece e o preço é importante na decisão. Certifique-se de que os preços são adequados em relação aos concorrentes e que está de acordo com o seu serviço.

O preço deve refletir o que está sendo oferecido em cada plano, bem como a experiência de usar o SEU HOST e não os outros. Um site mal feito cobrando muito nos planos não tem justificativas, já um site muito bem feito, passando a imagem de uma empresa bem estabelecida, com os mesmos valores é completamente aceitável. É tudo uma questão de encontrar um ponto em que seus preços sejam comparáveis aos do mercado.

Em seguida, trabalhe nos outros aspectos do seu host que vão reforçar o valor do preço para o consumidor. Serviços exclusivos? Suporte 24/7/365? Garantia de serviço e dinheiro de volta? Bom, para se destacar, é necessário ter preço adequado aos seus serviços, serviço de qualidade e muita paciência! Boa sorte!

Adaptado de http://www.webhostingtalk.com/showthread.php?t=330043

https://netmundocom.br/ - Soluções Web

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É dificil concorrer atualmente contra muitas empresas grandes. Um exemplo é a Kinghost. 1gb por R$11,00 com servidor BR, fica complicado, não? Eu particularmente acho complicado essa questão de preço, porem tenho plano de R$ 3,90 com 100mb. E acho que muita gente gosta de preços assim, até porque não valeria a pena pagar R$ 11,00 por 1gb e usar 50mb no máximo. Se colocar o preço muito alto com espaço e recursos "limitados" pode acabar espantando os clientes para a "concorrencia" com preços quase iguais e limites altos e chamativos.

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Na verdade o preço que se paga é pela estabilidade e qualidade do serviço/suporte. Quem precisa de 1 tera de espaço e 10 tera de banda? Empresas que REALMENTE necessitam de um volume absurdo de espaço e banda não ligam de investir R$50/m, R$100/m em algo tão importante quanto o website. Eles gastam bem mais que isso com papel higiênico para seus funcionários. O problema é o usuário "leigo", ou empresas que não se levam REALMENTE a sério. Por isso acho melhor focar em gente que sabe o que está contratando, menos dor de cabeça para ambas as partes. Abraço!

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O artigo fala de um tema bem polêmico mesmo com boas observações. Um acréscimo na parte de Margens: É importante mencionar que não se altera preços da hospedagem a cada meia dúzia de clientes que entram. Se você fizer isso alguns clientes vão se sentir prejudicados. É importante ter planejamento dos planos e alterá-los com cautela. Na Locadata fazemos revisões do mercado a cada 6 meses e verificamos a real necessidade de alteração de nossos planos, claro com base em nossos custos. Outro ponto importante é que, quanto mais você clientes, mais estrutura vai precisar. Mais pessoas no suporte, no atendimento, isso se você quiser manter um padrão de qualidade. Então nem sempre que você conquistar mais clientes terá um custo reduzido por conta de hospedagem. "O buraco é mais embaixo". Para onde a coisa vai: - Criação de uma legislação sobre o setor pode vir a ocorrer (já estão tratando assuntos mais graves na internet - crimes, direitos autorais) no futuro algum monitoramento de "importação de serviços do exterior" ou fiscalização deve ser criada. Ou até hospedagem nem será mais cobrada!! - Com tantos servidores de empresas grandes por ai oferecendo serviços gratuitos, hospedagem pode virar souvenir e brinde acomplado a outros serviços. - Sobre a fiscalização à um ponto importante e acho válido. Começar uma empresa requer RESPONSABILIDADE. O que mais se vê por ai são revendas que de hospedagem com preços prostituidos (conforme citado acima) e que em 2 anos o dono acha um emprego decente e vende os clientes ou os abandona. Sem falar nos aventureiros que conseguem falir. Então uma fiscalização no setor seria importante para AUMENTAR A BARREIRA DE ENTRADA, exigir certas estruturas para impedir que amadores ao extremo entrem no mercado sem qualquer preparo ou $$ investimento. (Uma vez que com R$ 15,00 por ai você começa uma "empresa de hospedagem e um revenda"). Se pararem pra pensar o mesmo "jovem" que começa uma revenda com R$ 15,00 pode ser o culpado por prostituir o mercado: preços, falta de infraestrutura, falta de capacidade, sonegação de impostos, contribuindo assim para a "má fama" do ramo como um todo. A grande questão é que muita gente quer ganhar dinheiro sem investir corretamente, sem planejamento e não sabe onde vai parar. Sem objetivo qualquer lugar serve.

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